Segundo pesquisa da Confi.Neotrust, o faturamento da Black Friday deste ano deve crescer 9,1% em relação ao ano passado, o que significa um total de R$ 9,3 bilhões em vendas. Atender a essa demanda crescente traz desafios logísticos que cada vez mais empresas precisam encarar. Por outro lado, também surge nesse período a oportunidade de se destacar da concorrência e conquistar o público com uma entrega de alta qualidade.
Ainda há tempo de se preparar para o intenso fluxo logístico que acontecerá em novembro, em especial na própria Black Friday, no dia 29. Guilherme Juliani, CEO do Grupo MOVE3, ressalta que o planejamento é essencial: “O volume de pedidos pode ser assustador, mas com um bom preparo, é possível alcançar as expectativas dos clientes e evitar dores de cabeça”.
O especialista indica quatro das principais práticas que podem ser implementadas tanto em e-commerces quanto em lojas físicas.
1- Controle de estoque
Um estoque organizado significa poucas filas e pouco atraso na entrega. Existem duas maneiras de analisar o estoque e planejar o que será feito na Black Friday. O primeiro é através de um software, geralmente chamado de WMS (warehouse management system, ou sistema de gerenciamento de armazéns).
A segunda opção é o inventário físico. “Conferir todas as mercadorias é um trabalho complexo, mas muitas vezes necessário”, aponta Guilherme. “Se for o caso de fazer um inventário presencialmente, recomendo aproveitar a situação para registrar os produtos em um WMS e começar a usá-lo, porque é algo importante para o ano todo”.
2- Opções de frete e prazo
Quando a empresa possui mais de uma opção de transportadora, é possível oferecer alternativas de frete e prazo. “Assim, quem não está com tanta pressa de receber o produto, pode optar por um prazo maior e frete menor, o que vai conter o acúmulo de entregas imediatas. Isso reduz as chances de problemas nos dias seguintes à Black Friday, e de quebra o consumidor fica feliz por ter tido mais de uma escolha na hora da compra”, recomenda Juliani.
3- Ship From Store
Uma modalidade que tem ganhado destaque no mercado logístico nacional é o SFS, ou Ship From Store. Nesse modelo, as lojas físicas atuam como centros de distribuição, permitindo que o cliente faça uma compra online e receba em poucas horas, pois o produto será enviado a partir da loja mais próxima.
“Esse formato permite uma estratégia logística única para cada empresa, seja um e-commerce que conta com apenas uma loja física ou uma rede nacional. E, quando há opção de retirada em loja, ainda pode aumentar as vendas locais”, comenta o CEO.
4- Logística reversa
Dedicar atenção especial para as possíveis devoluções pós-Black Friday é altamente importante, segundo Guilherme. “O consumidor tem direito a devolver qualquer produto comprado em e-commerce até sete dias após recebê-lo, e todo o custo desse processo fica por conta do vendedor”.
É essencial que a empresa já tenha definido como vai realizar a coleta do produto, que pode ser no mesmo local que ele foi entregue ou em pontos de coleta. Também é necessário que tudo esteja claro para o cliente na hora da compra, na política de troca e devolução.
Todas essas opções podem ser aplicadas simultaneamente e ajudam o consumidor a se sentir confortável durante a jornada de compra, confiando no negócio e sentindo que possui poder de escolha. “Cuidar bem da logística da Black Friday não apenas garante o sucesso da data, mas também sustenta a imagem da marca e a fidelização do cliente mais tarde”, conclui Juliani.
Sobre o Grupo MOVE3
O Grupo MOVE3 está presente no mercado há mais de 30 anos e é referência em logística no Brasil. Sediado em São Bernardo, no ABC Paulista, opera em um espaço de mais de 40 mil m². Entre as empresas que fazem parte do grupo está a Flash Courier, líder no setor bancário e com uma carteira de clientes composta por agências financeiras, bancos, empresas de ingressos, gestoras de benefícios como vale-alimentação, refeição e transporte, planos de saúde, entre outros segmentos, além da Sequoia, Drops e Frenet, Moove+, Moove+ Portugal, a gráfica JallCard, as transportadoras Rodoê, Carriers e Levoo.
Para se ter uma ideia da proporção da operação, atualmente, a malha de distribuição realiza em torno de 10 milhões de entregas por mês. Nos últimos anos, o Grupo MOVE3 investiu pesado em tecnologia e inovação – como robótica, mobile, big data, automação e sharing economy – e no processo de adaptação às novas exigências do governo, em especial as obrigações de CT-e, MDF-e e SPED que, de maneira geral, têm o objetivo de garantir a transparência e a segurança durante o transporte. Além disso, está licenciada para operar no mercado de logística e distribuição de produtos certificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), segmento que tem impulsionado ainda mais o crescimento da empresa.