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Você sabia que cada vez que navega na internet, contribui para uma revolução tecnológica invisível?

Atualizado: 17 de jan.

Você sabia que cada vez que navega na internet, contribui para uma revolução tecnológica invisível? Essa revolução se chama Big Data, um termo que define o imenso volume de dados gerados diariamente em todo o mundo. Apesar de parecer técnico e distante, esse conjunto de dados está profundamente enraizado no cotidiano, transformando setores como saúde, varejo e entretenimento de maneiras que talvez você nem imagine. 




“Big Data não é apenas sobre volume, mas também sobre a velocidade com que os dados são gerados e a variedade de fontes de onde vêm. Ele nos dá a capacidade de analisar padrões e tendências que, de outra forma, seriam invisíveis”, explica Hugo Stobienia Wannmacher, Técnico de Processamento de Dados, com mais de 25 anos de experiência em construção e administração de sistemas complexos de bancos de dados, sendo especialista em Big Data e Inteligência Artificial.


Como o Big Data funciona 

O conceito de Big Data se baseia em três pilares, conhecidos como as "três Vs": 

- Volume: Pense nos bilhões de cliques em sites e aplicativos todos os dias. Cada ação sua na internet, por menor que seja, contribui para o gigantesco banco de dados global. 


- Variedade:

Os dados vêm de diferentes fontes – vídeos, redes sociais, sensores inteligentes e até transações bancárias. 


- Velocidade:

As informações são capturadas e processadas quase instantaneamente. Por exemplo, dados de trânsito são analisados em segundos por aplicativos como Google Maps para oferecer rotas mais rápidas. 


Com o auxílio de algoritmos avançados e inteligência artificial, a tecnologia organiza essas informações, permitindo que empresas, governos e organizações tomem decisões baseadas em dados reais. 


Impactos no cotidiano: saúde mais inteligente

No campo médico, as informações são utilizadas para prever surtos de doenças, personalizar tratamentos e até acelerar diagnósticos. “Com a análise de dados, podemos prever o comportamento de uma doença em diferentes populações e tomar ações preventivas de forma mais eficaz. Além disso, conseguimos individualizar tratamentos com base no perfil genético do paciente”, afirma Hugo. 


Entretenimento personalizado

Plataformas como Instagram e Netflix utilizam informações para entender preferências e oferecer conteúdo sob medida. Desde o filme recomendado até o post mais relevante no feed, tudo é guiado por algoritmos que analisam comportamentos em tempo real. Um exemplo notável é a Netflix, que estima economizar cerca de 1 bilhão de dólares por ano ao reter assinantes por meio de suas recomendações baseadas em dados. 


Varejo conectado

No varejo, a tecnologia ajuda a prever tendências de consumo, ajustar estoques e personalizar a experiência de compra. “O Big Data é a espinha dorsal de estratégias modernas. Saber o que o cliente quer antes mesmo que ele peça é uma vantagem competitiva inestimável”, comenta Hugo. 


Mobilidade urbana

Aplicativos como Google Maps e Uber são exemplos práticos de como as informações melhoram a mobilidade nas cidades. Esses apps analisam dados de tráfego em tempo real para oferecer rotas mais rápidas e eficientes, otimizando a experiência de deslocamento. 


Os desafios da tecnologia 

Embora o uso das informações traga muitos benefícios, também levanta questões importantes sobre privacidade e segurança. 


“O grande desafio é equilibrar o uso dos dados para melhorar serviços e, ao mesmo tempo, proteger a privacidade do usuário. A transparência e o consentimento são fundamentais nesse processo”, pontua Hugo. Casos como o escândalo da Cambridge Analytica, em que dados de milhões de usuários do Facebook foram utilizados sem consentimento para decisões políticas, mostram como o uso irresponsável pode ter consequências graves, reforçando a necessidade de regulamentações éticas e claras. 


O futuro 

O Big Data não é apenas uma ferramenta do presente; é o motor de transformação para o futuro. Imagine cidades inteligentes onde a iluminação pública se ajusta conforme o movimento de pessoas, ou sistemas educacionais que adaptam o conteúdo ao ritmo de aprendizado de cada aluno. 

“Estamos apenas começando a explorar o potencial dessa tecnologia. À medida que ela avança, a capacidade de usar os dados de forma mais assertiva se tornará um diferencial para governos, empresas e indivíduos”, finaliza Hugo. 


Da próxima vez que seu aplicativo sugerir exatamente o que você queria ouvir ou assistir, lembre-se: o Big Data está trabalhando nos bastidores, moldando o mundo ao seu redor, uma informação por vez.Sobre:Hugo Stobienia Wannmacher é Técnico de Processamento de Dados, com mais de 25 anos de experiência em construção e administração de sistemas complexos de bancos de dados, sendo especialista em Big Data e Inteligência Artificial.

 
 
 

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Sobre
 

Sou o Murilo Cardoso - Especialista em E-Commerce, Varejo, Digitalização - Plataformas como Shopify, NuvemShop, Yampi e Braavo com mais de 30 anos de atuação no mercado digital.

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