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Indisponibilidade de produtos no e-commerce atinge taxa de 30,5%, aponta estudo da Neogrid

O comércio eletrônico no Brasil apresenta um índice de ruptura de 30,5% no acumulado do ano até setembro, segundo o novo estudo E-commerce Quality Index (EQI) 2024. O número revela um aumento de 3,8 pontos percentuais (p.p.) em relação ao registrado no mesmo período do ano passado, indicando maior indisponibilidade de produtos em relação ao total de itens de uma loja considerando todo o catálogo.


O levantamento realizado pela Lett, solução da Neogrid, ecossistema de tecnologia e inteligência de dados que desenvolve soluções para a gestão da cadeia de consumo, mostra que a elevação do índice de ruptura foi impulsionada principalmente pelos varejos do tipo bricks and clicks (lojas físicas com presença online), que subiram 4 p.p. – em contrapartida, marketplaces e pure players (lojas exclusivamente digitais) observaram uma queda de 1,6 p.p. A Lett avaliou mais de 748 mil páginas de produtos em 16 e-commerces.


“Existe uma diferença entre o sortimento de estoque nesses dois modelos de venda”, explica Franklin Lima, diretor-executivo da Lett. “Enquanto os marketplaces contam majoritariamente com centros de distribuição estratégicos, com maior variedade e quantidade de produtos, os brick and clicks dependem da disponibilidade do que cabe na loja física, nem sempre atendendo a todas as demandas dos consumidores.”


Indisponibilidade por região do país

Na análise por região, considerando do início do ano passado até setembro de 2024, o sul do país lidera a taxa de ruptura (30,3%). Na sequência, em equilíbrio, vêm o sudeste (29,3%) e o centro-oeste (28,2%), ao passo que o nordeste e o norte possuem taxas de indisponibilidade de 27,8% e 27,7%, respectivamente. Já no quesito reposição, a região sudeste é a mais eficiente, seguida por centro-oeste, norte e nordeste empatados e pelo sul - a região mais lenta em repor o estoque desfalcado.

“Uma solução para a questão da indisponibilidade de produtos é aderir ao 3P. Esse modelo da venda de sellers por marketplaces otimiza toda a cadeia logística e ajuda a reduzir a taxa de ruptura”, afirma Lima. “Nosso estudo aponta que 41% das ofertas encontradas não estariam disponíveis se não fossem anunciadas por meio desse tipo de operação.”


Categorias com maiores taxas de ruptura

De acordo com o estudo Lett/Neogrid, a ruptura no e-commerce brasileiro expandiu em todos os segmentos de produtos analisados entre janeiro de 2023 a setembro de 2024. Os setores que registraram o maior crescimento no período foram o de alimentos e bebidas, com um incremento de 3,9 p.p., higiene, saúde e beleza (+2,3 p.p.) e ferramentas e materiais de construção (+2,9 p.p.).

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