Enquanto Banco do Brasil (BBSA3) desaba, ETFs americanos oferecem menos volatilidade e mais retorno
- Murilo Cardoso
- 25 de mai.
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Após a forte queda de 13% nas ações do Banco do Brasil (BBAS3) na última sexta-feira (17), provocada por um lucro abaixo do esperado e alta na inadimplência do crédito rural, investidores passaram a buscar alternativas mais seguras fora do país. Uma das principais apostas têm sido os ETFs globais, que entregaram desempenho mais consistente nos últimos anos. O banco estatal registrou lucro líquido recorrente de R$ 7,4 bilhões, cerca de 20% abaixo das expectativas do mercado. A suspensão das projeções futuras e o aumento nas provisões reforçaram a percepção de risco entre os investidores.
Em contraste, ETFs como o VT (Vanguard Total World Stock ETF) e o SPY (SPDR S&P 500 ETF Trust) mantêm trajetória estável. Nos últimos 10 anos, enquanto BBAS3 valorizou 308% (com dividendos), o VT rendeu 360% e o SPY, 500%. “Investir em ETFs globais é uma forma de diluir o risco de eventos específicos de uma empresa ou país. O foco é diversificação real com potencial de renda em dólar”, afirma Fábio Murad, gestor e criador do curso Super ETF.
Com baixo custo de gestão e alta liquidez, os ETFs se consolidaram como ferramenta central de investidores institucionais. Nos EUA, a negociação diária desses ativos já ultrapassa US$ 120 bilhões e, segundo a BlackRock, o volume sob gestão pode chegar a US$ 15 trilhões até 2027.
O Super ETF, programa criado por Murad, ensina como operar ETFs internacionais com foco em renda mensal, utilizando estratégias como Covered Call e rebalanceamento inteligente. “A ideia não é acertar a próxima estatal, mas construir uma carteira previsível e eficiente, como fazem os grandes fundos no exterior”, conclui.
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