A Bain & Company lançou um estudo inédito sobre o mercado de luxo brasileiro que investigou nove segmentos que, juntos, movimentaram aproximadamente R$ 74 bilhões em 2022 e podem atingir R$ 130 bilhões até 2030.
Desde 2018, o consumo de luxo tem crescido de forma constante, uma média de 18% ao ano, impulsionado em grande parte pela pandemia, que intensificou o consumo de itens e serviços de luxo pela população de alto poder aquisitivo no mercado nacional.
Entre os nove segmentos, destaca-se o de moda e itens pessoais, que inclui vestuário, calçados, acessórios, joias, relógios e produtos de beleza e faturou R$ 18 bilhões em 2022, com previsão de crescimento de até 10% até 2023. No Brasil, as opções de parcelamento, os preços compatíveis com mercado internacional e o crescimento da riqueza dos indivíduos com alta capacidade financeira despontam como os principais motores para essa expansão.
Por outro lado, são pontos de atenção a desaceleração do número de pessoas de maior poder aquisitivo e o mercado de revenda, que cresce a uma velocidade 1,5 maior que a venda de produtos novos, especialmente entre os consumidores afluentes, que começam a experimentar o mercado de luxo com compras em categorias de entrada.
Com a ampliação do interesse por soluções em tecnologia e do comprometimento com iniciativas em ESG, as empresas que desejam desbravar o futuro do luxo devem buscar agilidade para identificar novos modelos de negócio de sucesso e ousadia para se posicionar como o elemento vital desses modelos alternativos.